Em meio à paisagem árida da Marginal do Tietê, a nova Escola de Biotecnologia do Senai surge como um oásis verde, implantada em um terreno com ampla área de preservação. O projeto organiza-se em três blocos interligados por pátios internos, que garantem luz natural abundante e criam espaços externos protegidos dos ruídos urbanos e dos odores provenientes do rio.
A arquitetura responde às condições ambientais com soluções precisas: fachadas protegidas por brises dimensionados segundo a orientação solar, iluminação zenital que distribui a luz de forma uniforme em salas e laboratórios, e ventilação natural em todas as áreas de circulação. As salas de aula e laboratórios combinam ventilação cruzada com sistemas de ar-condicionado, reduzindo significativamente o consumo de energia.
Construído em estrutura pré-fabricada de concreto, o edifício alia racionalidade construtiva à durabilidade, enquanto elementos metálicos em marquises e proteções solares conferem leveza ao conjunto. Painéis arquitetônicos de concreto de baixa manutenção completam a composição, assegurando uma presença robusta e atemporal em um contexto urbano marcado pelo tráfego intenso.